terça-feira, 29 de março de 2011

TV Betim

Wanúbia Sena, minha amiga de faculdade, foi quem me apresentou ao Wilson Santos, então assessor de imprensa do deputado Ivair Nogueira. Ela falou com ele do meu sonho de trabalhar em tv já sabendo que, em breve, o deputado iria inaugurar a TV Betim. Não deu outra. Fiz teste para produção, reportagem e fui escolhida para ser a primeira apresentadora do telejornal. Confesso que não acreditei! Foi um sonho...

Os escolhidos

Éramos uma equipe muito jovem, cheia de sonhos, de ideais... Pedro, Marcinho, Roberta, Keila, Alessandra, Bianca, Maurício e tantos outros não menos especiais. Ethel Correa, uma fera com quem trabalho, hoje, na Alterosa, ajudou a fortalecer a equipe no início dos trabalhos. Me lembro que ficamos um mês fazendo matérias de gaveta e nos preparando para o jornal que entrou no ar em maio de 2003, se não estou enganada. A primeira edição era para ser gravada. 

Não sei exatamente o que aconteceu e isso não foi possível. O Wilson Santos, que era o gerente ou diretor de jornalismo na época, não me lembro, ficou tão desesperado que não conseguiu ficar no prédio. A edição foi ao ar, sem problemas. A equipe ficou tão feliz com o resultado... No dia seguinte recebemos uma linda carta do Wilson que guardo até hoje. Ele, sim, foi um grande chefe!

Mudanças

Bom, eu tive que mudar o visual e estava me sentindo muito feia naquela tempo. A editora-chefe, Mônica Catta Preta, achou melhor que eu cortasse e escurecesse os cabelos para passar mais credibilidade. A maquiagem também era mais pesada e eu me sentia muito estranha... Com o tempo fui ganhando espaço, confiança e as coisas mudaram....

Uma rotina difícil

A rotina não era fácil. No início, ainda estava na ALMG. Saía de lá na hora do almoço e pegava um ônibus lotado, às vezes uma van, para chegar no Centro de Betim. De lá, pegava mais um ônibus até a TV onde serviam almoço quentinho e sempre gostoso. Adorávamos ficar na cantina, tomar aquele cafezinho, né, Marcinho!?. Ainda bem que na volta tinha sempre uma carona até a Cidade Industrial. Depois de algum tempo comprei um carrinho, um Kadett 1.8 que facilitou muito a minha vida. Mas o meu trajeto mudou... Quer saber o que aconteceu depois disso? Continue acompanhando... Inté!

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