Foto: em.com.br
Nos meus nove anos de profissão, essa foi a cobertura mais difícil e emocionante. Centenas de jornalistas lotaram o Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, onde o corpo do ex-vice-presidente foi recebido com horas militares. Havia mais de duzentas coroas de flores. Milhares de pessoas fizeram fila na tentativa de prestar uma última homenagem ao político e empresário de sucesso.
Os helicópteros registravam tudo do alto. Em baixo, câmeras, microfones, cabos e mais cabos... Repórteres fechando reportatens, entrando ao vivo, gravando entrevistas. E como foi difícil, faltou organização! Fiquei de joelhos para entrevistar o vice-governador Alberto Pinto Coelho. O tumulto foi ainda maior com o senador Aécio Neves. Houve empurra-empurra e muitos repórteres não conseguiram se aproximar do entrevistado. Vários reclamaram que, nem em São Paulo, onde o caos costuma ser maior, há tanta bagunça. Algumas pessoas foram tão amassadas que sentiram falta de ar.
Eu fiquei tão de longe que era impossível captar o áudio da entrevista. Gritei, pedi que alguém segurasse o meu microfone e um anjo apareceu. Só vi uma mão se estendendo e orei para que tudo desse certo. Pode estar certo que, apesar do que dizem, encontramos muitos parceiros na rua, colegas de outros veículos. Meu cinegrafista, que não é alto, subiu numa mureta correndo o risco de cair para um lado ou para o outro. No fim, tudo deu certo!
Vejam algumas fotos dos bastidores
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