Regiane Moreira: Na TV Alterosa, de volta a Belo Horizonte

Como eu queria voltar pra casa, ficar perto dos meus pais, irmãos, avós, tios.... Fiquei sabendo que a TV Alterosa estava precisando de um repórter homem..rs... Sem problemas! Arrumei um jeito de conseguir o telefone direto do Benny Cohen (chefe na época) e fui cara dura! Falei do meu interesse, mandei alguns vídeos para ele assistir e marquei uma entrevista. Tinha medo, já que minha experiência maior era como editora/apresentadora.

Fazia reportagens de rua, mas completamente outro estilo... coisas mais leves, produzidas, e não a pauleira de uma TV da capital. Na entrevista com Fátima Vianna e Luciana Gontijo fui bastante sincera e acho que isso conta muito. Falei que não tinha experiência, mas tinha muita vontade de aprender... Quatro dias depois o telefone tocou. Era do RH dizendo que eu havia sido contratada.... Como fiquei feliz! Mudei novamente para Contagem (minha cidade natal) e comecei mais um desafio - como eu adoro isso!

Trabalhava à tarde e, muitas vezes, deixava a TV quase de madrugada.... Vida de repórter não é nada fácil... Não dá pra gente se programar, infelizmente... Bom, nesse período fiz várias coberturas bacanas, mas algumas jamais vou esquecer. As fotos, me ajudam a lembrar as noites nas portas de delegacias, nos fóruns, o empurra-empurra para conseguir uma entrevista.

Em frente ao DI - Posando com dois loucos
durante a cobertura do caso do goleiro Bruno

Vivo no Fórum de Contagem ao lado de Fred Justo e
Mônica Arruda na cobertura do caso Bruno

Com André e Alvarez no Mercado Central de BH

Vivo no Teatro Alterosa / Tianastácia

Galera saboreando um picolé depois
de um Vivo na Praça da Liberdade

Com o Pereira num lugar muito lindo!

Vivo no PA - Troféu Telê Santana

Com Pereira e Galan o Parque Municipal

Com Tadeu e Henrique no Parque das Mangabeiras

Gravando passagem com Waldir e Scafutto

Em Ouro Preto, de madrugada, aguardando a sentença do caso Aline - toda a impressa reunida, com sono, fome, cansaço...

Na bancada

Com quatro meses de casa comecei a fazer o que tanto amo - fechar e apresentar jornal. São horas e mais horas de muita concentração, conversa com todos os envolvidos, contato com as praças, leitura de centenas de emails, avaliação de todos os vts até o produto final... Quem é do meio sabe a loucura que é, ainda mais quando trabalhamos num veículo que prioriza os acontecimentos do dia, os factuais...

O estresse é inevitável! No ar, lendo alguma nota, temos que tomar decisões, que tentar entender o que o coordenador está falando no seu ponto (aparelho que fica no ouvido)... Mas quem faz isso é porque ama de verdade! Não é por acaso que adoro tirar fotos...rs...