Rede Integração - O começo de uma bela história

Na pós-graduação conheci dois amigos muito queridos que, na época, trabalhavam na TV Alterosa de Divinópolis. Wagner Vidal e Carine Tavares falavam que eu tinha jeito pra coisa e me incentivaram muito. Minha tia Roseli me levou até lá. Conversei com o Leandro, chefe na época, levei o meu material, mas não tive sucesso. Lembro que o Wagner foi contratado para trabalhar na concorrente, a Rede Integração. Um dia ele me emprestou um livro e lá estava uma carta escrita pela gerente de jornalismo, Fernanda Lília (ainda é ela), dando as boas vindas a ele. Me lembro que pensei.... Um dia serei eu.

Oportunidade perdida

Wagner falou de mim quando surgiu uma vaga na apresentação do MGTV. A Fernanda me ligou, demonstrei interesse, mas escorreguei, dei pra traz, sumi. Na época eu ainda trabalhava na igreja e tinha medo de não estar pronta. Agi errado, hoje eu sei disso.

Uma nova chance

Meses depois o Wagner voltou a me dizer que estavam procurando uma jornalista, desta vez para ser repórter. Liguei para a Fernanda. Ela se lembrou de mim e, é claro, foi fria, deixou bem claro que havia dado um bolo nela da outra vez. Ela disse que já tinha o meu material lá e que não precisava mandar outro. Eu insisti! Disse que fazia questão de entregar pessoalmente. Minha mãe me deu essa força e me levou a Divinópolis. 

Foi a melhor coisa que já fiz. Assim que a Fernanda bateu os olhos em mim a empatia foi total. Ela me apresentou a TV e depois assistiu os vídeos que eu havia levado. Se lembrou da reportagem que fiz no parque, a outra que carregava uma cobra no pescoço. Pode ter certeza que sempre tem alguém te olhando, mesmo se você trabalha num lugar pequeno, segmentado demais (como era o meu caso na igreja). Se não me falhe a memória, sai de lá empregada.

***Cheguei a trabalhar como Wagner na Rede Integração e com a Carine na TV Alterosa. Hoje ela é produtora na Globo e ele repórter na Rede TV.