sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Eles fazem toda a diferença

Pais presentes, independentemente se moram ou não com os filhos. Pais companheiros, principalmente quando se separam da esposa, mas não se separam dos filhos. Pais zelosos, que ficam na cola pra saber se os filhos vão bem na escola, que incentivam a entrada deles no mercado de trabalho, que acompanham e dão conselhos sobre os relacionamentos amorosos...

Existem PAIS e pais... Já critiquei muito o meu, mas hoje aprendi a conviver com as diferenças. Filha de pais separados, morei com avó, tia, pai, mãe... Pulava de casa em casa mas, no fundo, sentia muito a falta do meu pai. Na infância e adolescência, nunca nos demos bem... Na verdade, ele sempre foi (e ainda é) muito durão. Nos colocou para trabalhar cedo, não nos deixava brincar na rua com os colegas e nem ir às excursões da escola... Era sempre seco... Bom, essas são as lembranças que ficaram. Hoje, sei que ele era assim porque não sabia dar carinho, porque tinha dificuldades de dar e receber um simples abraço. Queria que fosse diferente, mas ainda hoje vivemos um relacionamento frio, distante... Nos vemos e falamos com pouca frequência. Pode ter certeza que muita coisa já melhorou.

Depois do primeiro casamento com minha mãe, em que teve cinco filhos, meu pai teve outros três! Ainda hoje sei que ele também sofre com essas dificuldades, mas que faz o que faz para o bem dos filhos. Quando se é adolescente fica bem mais difícil entender coisas do tipo... Hoje, a gente aceita e ama assim mesmo! Meu pai é um grande homem. Abandonou a família na roça, uma cidadezinha do interior de Minas chamada Santa Cruz do Escalvado, para mudar de vida na cidade grande. Morou de favor, foi cobrador de ônibus, mecânico industrial e corretor de imóveis - carreira que tem até hoje.

No fim de semana passado comemoramos o dia dos pais e eu fui tomar café com o meu. Dei um beijo, um abraço, um presente... É sempre assim! Parece algo formal demais. A gente não senta no sofá e põe os pés pra cima como fazemos em locais onde estamos à vontade... Não dá pra entender... Talvez, o erro está em mim, nos meus irmãos... Sabe-se lá!

Enfim, o que quero dizer é que nesse dia dos pais tive a oportunidade de conhecer dois grandes homens que foram personagens no quadro Repórter Mãe. Paulo e Murilo me fizeram pensar na vida e agradecer à Deus por tudo! A reportagem emocionou muita gente!



Nesse dia, também agradeci a Deus pelo marido que tenho. Um homem dedicado, que me ajuda demais nos cuidados com o Theo, que é carinhoso, atencioso, responsável... Obrigada, Deus! Obrigada, Fernando!


Esse negócio de time de futebol é uma história que eu não gostaria de comentar...rs... Não tive vez nessa escolha!

Bjs


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