Foi parto normal!







Força...

Deixar nas mãos de Deus foi a melhor opção e tudo correu muito bem. Trabalhei até a quinta-feira dia primeiro de dezembro quando também fiz a minha última aula de pilates. A médica me deu um atestado para que eu pudesse descansar por alguns dias antes do parto, colocar as coisas no lugar. Meu emocional estava muito abalado, mas isso não funcionou!

Na noite de domingo, dia 4, fui à igreja assistir o batizado da Roberta e da Duda. O Fernando ficou em casa e fui dirigindo. Durante o culto e na volta pra casa senti muitas contrações. Já era a preparação para o parto que se aproximava. Na manhã seguinte fui até a obstetra acompanhada da minha mãe para uma consulta de rotina. Doutora Kátia me disse que eu estava com dois centímetros de dilatação e que daquela semana não passaria. Me assustei porque a previsão era do Theo nascer no dia 19! Aproveitamos que estávamos em Belo Horizonte e fomos até a Galeria do Ouvidor para comprar as lembrancinhas da maternidade.

 Como andamos! Como não ia fazer o parto com a minha médica, decidi passar no Hospital Mater Dei para ser examinada, ver como era o atendimento lá e ficar mais tranquila. A primeira médica que me atendeu disse que eu já estava em trabalho de parto com três centímetros de dilatação e contrações. Para ter certeza que teria que ficar internada, uma segunda obstetra me examinou uma hora depois e constatou que a dilatação havia aumentado um centímetro. Minha mãe me internou e pouco depois o Fernando foi se encontrar comigo. Às vezes nem eu mesma acredito que correu tudo tão bem!

A equipe médica me passou tanta tranquilidade e me deu a certeza que não sentiria dor que acabei optando pelo parto normal. O processo durou onze horas! Na sala de pré-parto me maquiei e tirei fotos para recordar desse momento tão especial. Também chamei uma profissional para fazer um vídeo e, apesar do aviso de última hora, ela chegou a tempo. Alguns parentes foram até lá também e fizemos muita festa. As médicas ficaram surpresas com a minha resistência a dor. Eu também!!! Só comecei a sentir depois que estouraram a bolsa e colocaram o soro. Já poderia ter chamado o anestesista, já que a decisão era minha, mas resolvi esperar um pouco mais. 

Nessa hora as contrações aumentaram muito e lá estava o meu marido me amparando, como sempre! Eu não me arrependo de ter esperado a dor aumentar. Precisava sentir parte do que minha mãe e minhas avós sentiram no passado. Antigamente não tinha anestesia! Depois que tomei a anestesia não senti mais nada. 

Percebia que estava tendo contrações, mas sem dor alguma. Quando algum desconforto surgia, o médico aplicava mais um pouco de anestesia. O processo que estava acelerado começou a ficar lento demais. A todo instante o coração do Theo era monitorado. As médicas disseram que se até a meia-noite a dilatação não aumentasse teríamos que fazer uma cesárea... Graças a Deus isso não foi preciso. Rapidamente a dilatação passou para oito centímetros e quando as médicas pediram para eu fazer força, lá estava a cabecinha do meu pequeno. Hora de correr para a sala de cirurgia!

Eu estava tão feliz que a ficha parecia não cair... Ria o tempo todo, fazia brincadeiras até com o anestesista.Faltavam cinco minutos para as duas da madrugada do dia 6 de dezembro de 2011 quando colocaram aqueles panos verdes nas minhas pernas. A médica me ensinou a maneira correta de fazer força. Foram quatro contrações, fiz força quatro vezes e o Theo nasceu às 2h02. O Fernando assistiu tudo e minha mãe e o Celso viram o momento em que o meu filhote chegou ao mundo com 38 semanas de gestação, 48 centímetros, 3.585 kg e muita saúde!



Família reunida pela primeira vez!

Que garotão!!!



Esperei tanto por esse momento...